O cadastro no Desenrola Brasil para quem pode ser incluído na faixa 2 vai até o próximo domingo (31). O programa do Governo Federal inclui nesta faixa as pessoas com renda mensal de até R$20 mil e cujas dívidas bancárias foram inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro do ano passado.
A faixa 2 inclui as negociações feitas diretamente com os bancos e outros credores. As dívidas podem ser quitadas nos canais indicados pelos agentes financeiros e poderão ser parceladas, em, no mínimo, 12 prestações. Após o encerramento do prazo, a partir de janeiro, as negociações serão feitas exclusivamente pela plataforma do Desenrola Brasil.
Cerca de 11,5 milhões de pessoas foram atendidas pelo Desenrola Brasil, que já renegociou R$ 32,5 bilhões em dívidas desde o lançamento da iniciativa. Os dados foram compartilhados pela subsecretária de Reformas Estruturais do Ministério da Fazenda, Ana Maria Netto.
A fim de beneficiar um número ainda maior de brasileiros, o programa, que acabaria no final deste ano, foi prorrogado por três meses para quem se encaixa na faixa 1. E valerá até 31 de março de 2024. A medida provisória foi publicada neste mês de dezembro no Diário Oficial da União.
O programa Desenrola Brasil é destinado à renegociação de débitos negativados a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Inicialmente, o programa negociava dívidas de até R$ 5 mil, mas no dia 20 de novembro foi estendido para até valores de R$ 20 mil.
Para acessar a plataforma de renegociação, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.Br. Em seguida, o devedor deverá acessar a plataforma do Desenrola Brasil, onde escolherá uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento.
Entre os débitos que poderão entrar na renegociação, estão: serviços financeiros; securitizadoras; varejo; energia; telecomunicações; água e saneamento; educação; micro e pequena empresa e educação.
Fonte: Portal O Dia