Crédito: Tom Fisk
Em um marco histórico para a matriz energética brasileira, o país atingiu em março de 2024 a marca de 40 gigawatts (GW) de potência instalada operacional da fonte solar fotovoltaica. Esse número representa um crescimento exponencial do setor nos últimos anos, consolidando a energia solar como uma das principais fontes de geração de energia no Brasil.
A geração distribuída, composta por sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, é responsável por 68% da capacidade total, demonstrando a capilaridade da tecnologia e a participação ativa da sociedade na transição energética. Essa marca é ainda mais significativa quando se considera que, em 2012, a potência instalada era de apenas 1 GW.
O crescimento da energia solar no Brasil é impulsionado por diversos fatores, como a alta irradiação solar no país, a queda no custo dos painéis solares e as políticas públicas de incentivo à geração distribuída. A fonte solar se destaca por ser limpa, renovável e competitiva em termos de preço, além de gerar empregos e renda no país.
Com a meta de alcançar 54 GW de capacidade instalada até 2026, o Brasil tem um grande potencial para se tornar um líder global em energia solar. A expansão do setor trará benefícios para toda a sociedade, como a diversificação da matriz energética, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a democratização do acesso à energia.
O futuro da energia solar no Brasil é promissor. A tecnologia continuará a se desenvolver e se tornar cada vez mais acessível, impulsionando a sustentabilidade e a competitividade do país no cenário energético global.