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Um transtorno de ansiedade tem preocupado especialistas em saúde mental: a ansiedade social, ou "fobia social". É um problema silencioso, mas que atinge 13% da população brasileira. De acordo com estudo da da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, 27,5 milhões de pessoas no Brasil sofrem com o transtorno.

A fobia social costuma começar ainda na adolescência e atrapalha a pessoa de viver situações comuns do dia a dia. Mas é importante entender a diferença entre timidez e transtorno de ansiedade social, duas coisas diferentes.

"Quando eu acho que essa relação vai impactar no meu dia a dia, que esse meu medo persistente de que vou ser julgado, que alguém vai me humilhar, que essas situações sociais vão acabar afetando minha personalidade, aí sim a gente pode falar numa ansiedade social, ou numa fobia social", explica o psicólogo Danilo Suassuna.

O transtorno afeta atividades do dia a dia, como ira a um salão de beleza, enfrentar a fila de um supermercado, ir à academia. Ambientes comuns para a maioria das pessoas, mas que, para outras, são gatilhos que despertam ansiedade.

"A partir do momento que isso se torna uma dor para o indivíduo, de não conseguir sair, de impedir as atividades diárias, aí a gente precisa procurar um psicólogo, procurar ajuda, pra entender quais são esses fatores no ambiente que me fazem escolher não estar lá. E aí a gente vai atrás de uma terapia, porque a terapia vai te ajudar a identificar quais são os lugares que são positivos pra você e os lugares que realmente são agressivos", explica.