A Polícia Civil de Vazante solicitou a prisão preventiva de uma mulher de 41 anos, acusada de roubo com uso de violência imprópria, em um caso registrado em 17 de outubro de 2024. A vítima, Marta de Paula Fernandes Rosa, de 45 anos, faleceu no dia seguinte ao ocorrido. Natural de Lagamar, Marta residia em Vazante.
Segundo o registro policial, a acusada e a vítima compartilhavam um quarto no Hospital Municipal, onde ambas estavam internadas. Aproveitando-se de medicamentos para dormir, a suspeita teria dopado a colega para roubar seus pertences, incluindo um celular.
A vítima, que possuía um histórico de problemas cardíacos, teve seu quadro agravado. A equipe de enfermagem foi acionada, conseguindo reanimá-la e estabilizar sua condição temporariamente.
Durante o atendimento, os profissionais notaram que a acusada estava em posse do celular da vítima. O aparelho foi recuperado, e a Polícia Militar foi chamada ao local. Além do celular, um perfume da vítima também foi encontrado entre os pertences da suspeita, que teria tentado acessar um aplicativo bancário no aparelho roubado.
Ao ser questionada, a suspeita apresentou versões contraditórias. Inicialmente, afirmou que deu Dipirona à vítima, mas depois disse que ela se automedicou. Em uma terceira versão, alegou ter oferecido apenas água com açúcar. A mulher foi encaminhada à delegacia, mas testemunhas não foram ouvidas naquele momento.
No dia seguinte, Marta de Paula Fernandes Rosa faleceu. O laudo médico concluiu que a morte foi causada por problemas cardíacos, sem comprovação de que o medicamento tenha contribuído diretamente para o óbito.
A Polícia Civil abriu um inquérito e iniciou a investigação ouvindo todas as testemunhas. De acordo com o delegado André Luiz, concluiu-se que a suspeita praticou roubo com violência imprópria, classificação usada quando meios são empregados para incapacitar a defesa da vítima durante o roubo.
A mulher foi indiciada e teve sua prisão preventiva solicitada por roubo com violência imprópria. O inquérito foi encaminhado ao Judiciário para análise. A identidade da acusada não foi revelada; sabe-se apenas que ela é natural e residente em Lagamar