A “lista suja” do governo federal com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão foi atualizada na sexta-feira (5), com 248 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Agora, a relação conta com 654 nomes (veja a lista mais abaixo).
Do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG aparecem na lista Abadia dos Dourados, Araxá, Coromandel, João Pinheiro, Lagoa Formosa, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Perdizes, Prata, Presidente Olegário e Sacramento.
A atualização da lista é realizada semestralmente e tem como objetivo dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, de acordo com o ministério.
Os nomes dos empregadores só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso (entenda mais abaixo).
Além disso, cada nome permanece publicado por um período de dois anos. Por isso, nesta atualização de abril, foram excluídos 50 nomes que já completaram esse tempo de publicação
No Brasil, as atividades econômicas com o maior número de empregadores entre os 248 inclusos na lista foram:
G1 Triângulo